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Pronto Socorro do HRO amplia em 100% capacidade de atendimento de alta complexidade



A Associação Hospitalar Lenoir Vargas Ferreira (ALVF) realizou a ampliação da sala de atendimentos de urgência e emergência no Pronto Socorro do Hospital Regional do Oeste (HRO), com as melhorias a nova sala terá ampliação de 100% da sua capacidade, com foco em atendimentos de alta complexidade. 


Essa melhoria faz parte do processo de mudanças que estão planejadas pela Associação para o Pronto Socorro. As ações têm como foco a qualidade no atendimento dos pacientes, e reforçam o compromisso da gestão com a excelência, transparência e honestidade para com os pacientes e sociedade do Oeste de Santa Catarina. 

A nova sala é ampla, bem iluminada, conta com quatro leitos semi-intensivos e equipamentos modernos. Nesta nova estrutura, os pacientes do pronto socorro com baixa classificação de risco são atendidos em um espaço - de imediato - e os pacientes de alta classificação (emergência) são levados para esse novo espaço, mais ambientado e de fácil articulação para os médicos e enfermeiros monitorarem e agirem. 


O HRO está equipado e tem foco em atendimentos de média e alta complexidade. Atualmente o Pronto Socorro recebe em média 5 mil atendimentos mensais. Destes, 3.500 são de média e alta complexidade, que é a vocação do PS. Os atendimentos de baixa complexidade chegam na casa 30%, ou seja, de todos os atendimentos que o HRO recebe no Pronto Socorro, cerca de 1.500 seriam casos que as demais unidades de saúde das cidades conseguem suprir. 


“Tudo que tire o foco dos casos de alta complexidade vai gerar prejuízo em vários aspectos. Primeiro o uso de profissionais que desviam a atenção do paciente grave para o paciente ambulatorial, o desperdício de recursos como exames desnecessários, medições e insumos, tempo para reavaliação aumentado (pois a prioridade sempre serão os casos de alta complexidade e toda a estrutura do hospital trabalha para isso). Leitos ocupados por quem não precisaria”, afirma o médico emergencista e Coordenador do Departamento de Urgência e Emergência do HRO, Gianfranco Poli.


Reunião de Trabalho

Na semana passada a Associação Hospitalar Lenoir Vargas Ferreira (ALVF), esteve na Câmara de Vereadores para uma Reunião de Trabalho. O convite foi realizado pelo vereador Fernando Cordeiro. Participaram do encontro representantes da saúde municipal, estadual, Hospital Regional do Oeste (HRO), Hospital da Criança, Pronto Atendimento (PA), Unidade de Pronto Atendimento (UPA). 


O encontro foi um dos passos para ser discutido o Referenciamento do Atendimento do Pronto Socorro do HRO, tendo em vista a sua vocação e estrutura para os atendimentos de alta complexidade.


Você sabe o que significa Classificação de Risco? 


Atualmente o atendimento no Pronto Socorro, segue a classificação de risco, mais comum no Brasil, que é o Protocolo de Manchester. Acompanhe mais informações sobre o assunto: 

A classificação de risco é utilizada no acolhimento hospitalar para se fazer uma avaliação inicial do paciente e determinar a necessidade de um atendimento mais urgente. Esse método permite saber a gravidade do estado de saúde dos pacientes, seu potencial de risco, o grau de sofrimento, entre outras informações.


Essa triagem é uma adaptação do método utilizado pelos militares americanos nas guerras do século XX. Dessa forma, as pessoas que estão em estados mais críticos e dependem de um atendimento para que não haja um agravamento de sua saúde podem ser acolhidas primeiro.


No Brasil, a classificação mais comum é o Protocolo de Manchester, que utiliza cinco cores para identificar o grau de cada paciente. Geralmente, elas são: vermelho, laranja, amarelo, verde e azul. A cor vermelha representa os casos mais graves, e a azul, os mais leves.


Essa identificação visual já é usada na maior parte dos equipamentos de saúde pelo mundo, como clínicas particulares e hospitais. Diversos fatores são levados em consideração para determinar a classificação de risco em cores, como: dor, sinais vitais, pressão, sintomas, entre outros.

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