Quando se fala em fisioterapia, muita gente imagina uma cena de um profissional trabalhando com um paciente que, por algum motivo, precisa recuperar movimentos de alguma parte do corpo como mãos, braços, pernas, entre outros.
Mas você sabia que a atuação do fisioterapeuta é muito mais abrangente? No Hospital Regional do Oeste (HRO), eles estão presentes em praticamente todas as etapas de tratamento e reabilitação dos pacientes, participando ativamente na tomada de decisões e sendo fundamental para a recuperação global de quem passa por uma internação.
Para se ter uma ideia, no HRO o serviço de Fisioterapia conta com 28 profissionais, coordenados pela fisioterapeuta Aline Herrmann (CREFITO: 243451F). Estes, atuam nos setores de UTIs adulto, pediátrica e neonatal; neurologia; cirurgia geral; clínica médica; oncologia; ortopedia e oncologia pediátrica, além de realizarem atendimentos ambulatoriais e de emergências no pronto socorro e maternidade.
A equipe participa ativamente na tomada de decisão em relação ao curso de tratamento de todos os pacientes hospitalizados, especialmente nas unidades de terapia intensiva. Com análise de exames, avaliação pulmonar e muscular, proporciona um melhor diagnóstico e, junto à equipe multidisciplinar, cria um plano de tratamento individualizado.
A coordenadora revela que o foco dos profissionais no HRO é que o paciente volte a ter o mais alto nível funcional possível e, para isso, são utilizados recursos eletroterapêuticos, como a eletroestimulação neuromuscular e o eletrodiagnóstico, a fim de identificar e melhor tratar, promovendo a manutenção/ganho de força muscular, além de terapias diversas de mobilidade e fortalecimento global, utilizando recursos atuais e modernos que proporcionam maior conforto e segurança aos pacientes hospitalizados.
Além disso, é o fisioterapeuta quem proporciona, através do conhecimento fisiológico, a reabilitação global física, pulmonar e cardíaca, tratando da mobilidade e de todas as afecções respiratórias para promover a melhora da capacidade funcional. Dessa forma, é também o responsável em realizar o gerenciamento da ventilação mecânica, bem como a sua interrupção, devolvendo ao paciente a capacidade de respirar sozinho novamente com qualidade de vida.
Um recomeço marcado pelo cuidado e amor
Todo o suporte e atenção dos profissionais da área são fundamentais para a reabilitação de pacientes que passaram pelo COVID-19, que afetou milhões de pessoas durante a pandemia em todo o mundo.
Uma delas é a Designer de Interiores Aline Camila da Silva, de 34 anos, que precisou reaprender até mesmo a respirar após passar 80 dias internada na UTI do HRO, sendo 44 deles entubada.
Aline relembra os momentos que viveu em 2021, quando perdeu todos os movimentos do corpo devido ao tempo que passou na cama, e que foram marcados pela presença e incentivo constante dos profissionais da fisioterapia. “Me recordo que mesmo não estando acordada, o tratamento e carinho eram o mesmo, eles usavam palavras de incentivo diariamente, como se a qualquer momento eu fosse responder eles. Por estar sedada não tinha como, mas eu ouvia e sentia tudo ao meu redor”, conta.
Para a paciente, foi um recomeço difícil, no qual a importância dada pelos profissionais a ela foi fundamental para recuperar a confiança e a autonomia, reaprender a sentar, comer, escrever e a se movimentar.
Ela comenta que o período, apesar de triste, é lembrado por ela com carinho. “Sinto tanto amor ao lembrar de cada um deles, Fernando, Aline, Ezequiel e toda a equipe de enfermagem e médicos, os nutricionistas, pessoal da cozinha e da limpeza. Todos tem o meu respeito incondicional e meu amor, e se estou melhor e me recuperando eu devo tudo a eles. Não chegaria onde estou, tão pouco poderia relatar o que passei”, ressalta.
O atendimento global multidisciplinar e humanizado é um dos mais importantes compromissos do HRO e da Associação Hospitalar Lenoir Vargas Ferreira (ALVF), sempre focados na melhoria constante e no bem-estar da população de todo o Oeste Catarinense.
.... "toda a equipe de enfermagem e médicos, os nutricionistas, pessoal da cozinha e da limpeza. Todos tem o meu respeito incondicional e meu amor, e se estou melhor e me recuperando eu devo tudo a eles. Não chegaria onde estou, tão pouco poderia relatar o que passei”. Aline Camila da Silva, paciente.
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