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Setembro Amarelo: Suporte psicológico faz parte da rotina dentro do HRO

HRO conta com quatro profissionais da Psicologia para o atendimento de pacientes e familiares.

Presença dos profissionais de psicologia no ambiente hospitalar é de extrema importância para a atenção à saúde mental de pacientes e familiares


Nesta semana, foi comemorado o Dia do Psicólogo e, com a proximidade do Setembro Amarelo, mês que marca a conscientização para a prevenção ao suicídio, a saúde mental ganha ainda mais foco e com ela, a importância do suporte psicológico no ambiente hospitalar. 


No Hospital Regional do Oeste (HRO), quatro profissionais da psicologia atuam diretamente no contexto de psicologia hospitalar, divididos por setores, atendendo a UTI, Neurologia, Oncologia, Oncologia Pediátrica, Clínica Médica, Maternidade e UTI Neonatal. 


De acordo com o Coordenador do Serviço de Psicologia do HRO, Uesley Soccol (CRP 12/17927), os pacientes são atendidos de acordo com a necessidade observada pelos profissionais do setor através dos prontuários, ou por meio de solicitação das equipes. Geralmente são feitos atendimentos breves, focados nas vivências atreladas à hospitalização. “Buscamos sempre, dentro do contexto hospitalar, realizar um atendimento único que seja completo, procurando resolver todas as questões que estavam gerando angústia naquele indivíduo naquele momento”, afirma o psicólogo. 


Em alguns casos, como o paciente permanecer internado ou a família precisar de suporte, entre outros, podem ser feitas sessões contínuas. Na Oncologia Pediátrica, por exemplo, uma psicóloga atua desde o momento do diagnóstico, atendendo as crianças e familiares durante o tratamento.


Soccol reforça que a presença dos psicólogos no espaço hospitalar representa para o paciente um acolhimento frente a este momento, que pode ser o mais frágil da vida desse indivíduo. Essa escuta colabora para que ele se adapte à hospitalização e às realidades impostas pela condição física, aliviando angústias, medos e receios.


Além disso, é extremamente benéfico para quem está fragilizado ter alguém para escutar, contar com um suporte emocional. “Dessa forma, fugimos do contexto de que somente a condição física precisa ser olhada dentro do hospital, passando a olhar para o indivíduo dentro de toda a sua singularidade e subjetividade e trabalhando com esses aspectos singulares e subjetivos do indivíduo dentro do contexto hospitalar”, reforça o psicólogo. 

 

Desafio diário 

A escuta ajuda na adaptação à hospitalização e às realidades impostas pela condição física

O contexto hospitalar e as intercorrências que acontecem rotineiramente exigem articulação e capacidade de flexibilização intensa dos profissionais. “Ser psicólogo hospitalar, em muitos aspectos, é desafiador, mas ao mesmo tempo é muito gratificante, porque nós podemos contribuir em um momento muito difícil do paciente e da família”, conclui Soccol. 


A psicologia, dentro do hospital, é muito dinâmica e muito fluida. "Nós precisamos estar articulados e ter uma capacidade de flexibilização intensa, porque a todo momento existem demandas que são intensas, que são demandas que nós, enquanto profissionais da psicologia, a gente precisa estar capacitado para atender. Pode ser situação de óbito, pode ser situação de uma intercorrência clínica, pode ser acompanhar o médico a fazer uma comunicação de uma notícia difícil, acompanhar um paciente em fim de vida, informar junto com a equipe médica para a mãe que o bebê que acabou de nascer e nasceu com uma síndrome", exemplifica.

 

Programação 


Em relação ao Setembro Amarelo, o HRO irá realizar uma programação voltada aos colaboradores do Hospital. 


Nos dias 09 e 10 de setembro, serão realizadas palestras com profissionais capacitados, que irão fazer falas às equipes para colaborar na observação e identificação de situações que possam colocar a vida do paciente em risco, como lidar e compreender aspectos emocionais envolvendo essa dinâmica.


09/09: 14h às 15h30 – Palestra Psicólogo Me. Edson Pilger Dias Sbeghen – Doutorando em Psicologia Social – UFRGS, Mestre em Psicologia pela Universidade Estadual de Maringá.


10/09: 08h30 às 09h30 – Palestra Psicóloga Me. Alexandra Verardi Burlamaque – Especialista em Oncologia e Psicologia Hospitalar pela Universidade de Passo Fundo, pós-graduação em Terapia Cognitivo - Comportamental pela Wainer Psicologia Cognitiva.


10/09: 20h às 21h – Palestra com a Psicóloga Cristiane Freire de Avila – Formação em Psicologia – Unoesc, formação em Enfermagem pelo Centro Universitário Franciscano. Atual coordenadora do CAPS II de Chapecó.


Já no dia 23 de setembro, haverá uma palestra voltada às chefias de equipe, com a participação do programa Como Vai Você (CVV). Além disso, os profissionais farão conversas in loco com as equipes, tratando sobre a questão do suicídio, a importância de falar, de se comunicar, de identificar sinais que possam dar indícios de que pacientes, colegas do trabalho ou outras pessoas próximas estejam precisando de ajuda profissional. A preocupação com a saúde mental é mais um compromisso do HRO/ALVF em realizar serviços de excelência e atender de forma integral e humanizada a todos os pacientes, garantindo uma assistência de saúde de qualidade para toda a comunidade do Oeste Catarinense.

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