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Mãe: coragem que transforma medo em força

  • associacaolenoirva
  • há 5 minutos
  • 2 min de leitura
Mãe da pequena Duda, Cleilândia busca na fé a força para apoiar a filha no tratamento
Mãe da pequena Duda, Cleilândia busca na fé a força para apoiar a filha no tratamento

Cleilândia Rodrigues, de 33 anos, é moradora de Mondaí e mãe de duas filhas: Ketlyn, de 7 anos, e da pequena Duda, de 2 anos e 7 meses. 


Depois de uma experiência tranquila com a gestação da primeira filha, ela e a família tiveram uma surpresa durante a gravidez da segunda. Com 22 semanas, receberam o diagnóstico de síndrome de Down. “No início foi um baque, né? A gente nunca sabe como vai lidar, fica procurando algo que deveria fazer diferente, que talvez eles precisem, mas na verdade não tem nada que a gente possa fazer”, afirma.


Depois do abalo inicial, a mãe passou por três ameaças de aborto e, com 31 semanas, descobriu uma pedra na vesícula, que deixou ainda mais complicada a gestação que já era de risco. A gravidez precisou ser interrompida e Duda teve que nascer dois meses antes do previsto, com 35 semanas de gestação, por causa da perda de líquido amniótico sofrida pela mãe. 


Superando os desafios dos primeiros dois anos de vida da pequena, a família enfrenta agora mais uma fase difícil. “Ela sempre foi uma criança muito doente e nunca descobrimos o que ela tinha. Agora em janeiro, a gente descobriu que ela tem leucemia”, conta a mãe.


Com o diagnóstico, veio também o início do tratamento na Oncologia Pediátrica do Hospital Regional do Oeste e novas complicações para a saúde da pequena. “Ela ficou em estado bem grave, tanto que a gente ficou 15 dias na UTI, ela ficou na oxigênio. E quando ela começou a fazer quimio, teve bastante feridas na boca, ela não conseguia comer e chorava muito”, revela.


Todas as dificuldades enfrentadas não apagam a alegria da menina, muito ativa e sorridente, e não desanimam a família e a mãe Cleilândia, que aprendeu a transformar o medo em força e conta com o apoio da equipe do HRO para enfrentar o tratamento de Duda. “Na primeira vez que viemos para cá, ficamos 48 dias, ela ficou internada direto e eu e meu marido intercalávamos. As meninas aqui são uns amores e fazem tudo o que ela quer. Às vezes quando eu estou cansada, elas pegam ela e levam para passear fora do quarto. As enfermeiras são uns amores e as meninas da Oncologia também, são muito queridas. Esse apoio que a gente ganha aqui é maravilhoso”, destaca. 

 “A gente tem que ser forte pra conseguir ser apoio para eles". Cleilândia Rodrigues.
 “A gente tem que ser forte pra conseguir ser apoio para eles". Cleilândia Rodrigues.

Mesmo ainda sem saber quanto tempo o tratamento vai levar, a esperança é a principal arma de Cleilândia nessa batalha ao lado da filha. Emocionada, ela deixa a todas as mães que passam por momentos parecidos com seus filhos. “A gente tem que ser forte pra conseguir ser apoio para eles. Eu percebia que quando chorava, a Duda vinha e secava minhas lágrimas. O principal é ter muita força e coragem, vai ter momentos que tu vai ter muito medo também, mas tudo isso é pra se fortalecer. Cada um tem o seu trajeto aqui, cada um tem que passar pelo que tem que passar. Então sempre tem que ter muita fé e coragem, porque tudo vai dar certo, a gente vai vencer essa batalha”, reforça.


 
 
 

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