Dor torácica é tema de aula técnica no Hospital Regional do Oeste
- associacaolenoirva
- há 3 dias
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O Hospital Regional do Oeste realizou, nesta quinta-feira (28), uma aula técnica sobre Protocolo de Dor Torácica, com o cardiologista do HRO, dr. Gabriel Domingues. O evento foi aberto à participação de profissionais da saúde e da comunidade interessada, mediante inscrição, com transmissão online ao vivo.
A aula abordou os possíveis diagnósticos diferenciais da dor torácica, como infarto agudo do miocárdio, dissecção de aorta, pneumotórax e pericardite, a sequência de procedimentos no atendimento e metas de tempo de atendimento em cada uma delas.
O cardiologista ressaltou a importância de o HRO ter um protocolo específico para o diagnóstico e manejo da dor torácica, já que algumas doenças têm o tempo de resposta como um dos principais fatores no prognóstico. “O protocolo visa organizar as ações da equipe de atendimento, desde a triagem, técnicos de enfermagem, médicos e especialistas, com o objetivo de agilizar o processo e garantir o diagnóstico de doenças graves e potencialmente fatais”, afirma.
Rodrigues revela que após a triagem, o exame guia do protocolo é o eletrocardiograma. “Com as informações do caráter da dor e do resultado do exame, a equipe pode lançar mão de outras ferramentas”, comenta. Dependendo de cada caso e suas necessidades, podem ser feitos cateterismo cardíaco, tomografia de tórax e/ou exames laboratoriais.
Sinais de alerta
O cardiologista destaca que os principais sinais de alerta que podem indicar algo mais grave são uma dor de início agudo, do tipo queimação ou aperto, acompanhada de sinais como sudorese fria, síncope e sensação de morte. “A dor torácica por vezes pode ser um sintoma que nos engana, então, se há a suspeita de que pode ser algo mais grave, deve-se procurar ajuda o mais rápido possível, pois somente um profissional de saúde com os materiais corretos vai conseguir fazer o diagnóstico correto, principalmente naqueles pacientes que já tem algum problema cardíaco”, revela.
Além disso, alguns fatores de risco também precisam ser considerados para doença cardiovascular, entre eles estresse, diabetes mellitus, hipertensão, tabagismo e dislipidemia. “Percebendo que é uma doença multifatorial, esses fatores tendem a estar presentes de forma cumulativa, o que aumenta ainda mais o risco deste paciente”, comenta Gabriel.
A aula faz parte de uma série de capacitações promovidas pelo HRO em busca do constante aperfeiçoamento da equipe assistencial e da excelência nos atendimentos, com cada vez mais segurança e qualidade para os pacientes de todo o Oeste Catarinense.